sábado, novembro 22, 2008

Fica bem, não te preocupa de as minhas mãos tremerem que elas repousam – tranqüilas – no travesseiro. Li hoje sobre alimentar-se do eco dos sorrisos e talvez seja isso, junto aos chocolates, que preenche meu dia de chuva. Não tenho medo quando vais deixando este eco, entregando-me o que preencher de ti. As mãos não tremem se te sei perto. Fica bem, não sonha com quedas. Tenho sonhado com verde, ao contrário de ti. Sonho tu e eu, mãos entrelaçadas, céu na cabeça, verde nos pés. Temos poucos, temos Thoreau, Bon Iver. Aprendi contigo que ser grande não faz diferença no cotidiano, que esmaga a todos; grandeza se faz presente quando é necessária – até por que, sem que fosse, seria algo como megalomania, egolatria, essas doenças d’alma. Aprendi que tu não usas essa grandeza como arma contra mim, usas para me chamar e chamar e me trazer para perto num abraço doce e também real. Tenho sonhado com pouco, verde e tu e os dois para ler e ouvir. Se temos muito por dentro, precisamos de pouco por fora. Ou, bem, não precisamos que isso não consta no que é voluntário. Queremos pouco, conta ali na lista. E volta logo

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