segunda-feira, agosto 07, 2006

Tudo

Modo Caufield. Setenta coisas na cabeça ao mesmo tempo que nenhuma. A droga da história do fotojornalismo, a Casa Eficiente, as crônicas, os vídeos, os scripts, as matérias, as reportagens, ele ou ele ou ele. A mão doendo de tanto digitar, quatro horas por dia no computador, quando pouco. Uma entrevista realizada que muito me satisfez. Excesso de chocolate, até café agora, mesmo que cappuccino. Fim de semestre, setenta coisas na cabeça ao mesmo tempo que nenhuma. E eles que vivem ao meu lado, me fazendo rir e falando bobeira. Ainda bem que os amigos não me deixam. Muitas palavras, palavras inúteis, por que quem é que sai calejada no final? Quem é que perde a esperança? Não é ele. Sou eu. Não sou vítima, mas gosto de contabilizar estragos: estou sempre ganhando. Quero paz, será que consigo? Será que consigo me manter longe de todas as possíveis polêmicas? Vou aprender espanhol e ser mais feliz. Vou viajar mais, vocês vão ver. Ou não vão ver, por que vou estar bem longe. As mãos dóem mais enquanto escrevo. O Jornalismo me completa, coisa que homem algum já fez. Tenho estado auto-suficiente. Desculpa. O tempo corre e o livro de Foto me espera...

Preciso de um sorvete.

Um comentário:

Anônimo disse...

Te admiro por tuas palavras e teu blog. Te admiro pelo jornalismo te completar.

Porque tenho certeza de que os professores e o curso agora, já lhe mostram inúmeros defeitos.

Vejo em você esperança, luz no fim do túnel de geração funk. Saudade do que não vivi quando as festas eram regadas a Beatles.Alguém que diz fazer festas com Beatles ao inves de funk, me dá esperança.

Mil coisas na cabeça ao mesmo tempo é comum. Ruim é quando temos tantas coisas, ou damos tanta importância a elas, que acabamos não agindo. Deixando a vida pra depois.

Esperança de ver alguem que gosta de ler coisas boas e não se porta como pseudo-intelectual, como fazem vários "candidatos" a jornalistas.

E eu não li Mann, Kundera e Salinger. Mas li todo o seu blog. Mil coisas pra fazer. Mas deixo a vida pra depois.

Talvez seja estranho vindo de alguém que não te conhece. Mas muito prazer Fernanda.