Um nome, um beijo, um olhar
Não nesta ordem, que não há em amar.
Meu peito palpita, nasce e morre.
Em três segundos,
três séculos meu peito sofre.
Um olhar, um nome, um beijo
Há ordem no efêmero.
Isto passa, eu nem sei de nada.
Em três segundos,
três segundos bastam.
Sei do sempre.
Sente, sente.
Vejo escuro.
Sou desinteira
Porque te amo tudo.
/14-04-04
Decidi mexer na gaveta de papéis "sentimentais", onde guardo cartas, lembranças de viagens, fotos, escritos, e achei uma folha com alguns poemas que eu considero ter alguma qualidade, mesmo que pouca. Achei interessante postar e reler mais vezes, por que já nem sei o que quis dizer naquela época, se vejo as coisas da mesma forma. Tento uma interpretação, mas lembro que esses poemas saíram de intervalos de aula e é possível que eu nem estivesse pensando em mim mesma. Quero ler mais vezes, ver se encontro resquícios e lembranças, memórias.
Posto depois os outros.
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
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3 comentários:
"é possível que eu nem estivesse pensando em mim mesma".
Você não escreve para ti, ou pelo menos se tem isso como objetivo está indo pelo caminho errado.
Estes poemas em intervalos de aula normalmente são os mais verdadeiros. Encontrei por acaso o seu blog, mas já gostei bastante dele. Ah e bem-vinda ao clube dos que escolheram o jornalismo!
Obrigado pela visita! Vou tentar passar aqui mais vezes.
bjo
FER AMEI!!! muito profundo.
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