“Segundo minha mãe, eu sou adulto”.
“Segundo uma guria que viajou comigo para a Inglaterra, eu cresci”.
“Ninguém disse nada pra mim, mas não precisa mesmo”.
Nós três. Agora, nós três. Mas não que faça falta, na verdade. É diferente, como nós estamos. A cor dos copos variou um pouco. As roupas eu sei que sim. As ocupações com certeza. E os lugares de encontro também.
As risadas não vêm do banho na piscina imunda, nem da guerra de jambo, nem de aprender a cozinhar usando shoyu como tempero universal. As risadas vêm das análises de comportamento, das vidas imperfeitas, da incerteza do futuro, da excitação com o futuro incerto, da falta de dinheiro ou da falta de jeito para a vida social.
Não sinto falta do que passou, pois o que nos une continua intacto. A liberdade para peidar de perfume ou de formol. A liberdade um com outro, sentir-se à vontade. Falar qualquer coisa e falar tudo.
E a vontade de manter tudo intacto.
Ai, por favor, quero mais jantares à la Sex&The City até ir embora daqui. Amo muito vocês, meninos ~
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Meu jantar de seriado
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