Conversa ao telefone com alguém que me conhece há dez anos. Amizade bem estranha a nossa, que não precisa de convivência diária nem de telefonemas constantes. Parece inerente a mim ser amiga dela. Também inerente que nos entendamos tão bem e nos aceitemos tão bem. Bem, amizades que duram mais da metade da minha vida devem ser assim mesmo para dar certo: não depender da dedicação, mas do carinho e da inteligência.
Tarde muito alegre, de duas crianças deitadas à frente de um jornal, tentando lembrar de todos os nomes e sobrenomes possíveis, sublinhando os achados e rindo dos desconhecidos de nomes criativos. Roques, Quises, Odermissons, Cejanas... Mais hambúrgers de frango que deixaram minha cozinha fedendo até hoje de manhã. Qualidade deste meu amigo que me faz amá-lo mais que o normal é de me fazer sonhar, desejar, planejar, de me carregar para frente em qualquer ocasião. Se eu sou tão nerd como hoje, a culpa definitivamente é dele. O que talvez o faça igualmente culpado pelo meu sucesso no vestibular.
sábado, janeiro 28, 2006
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Um comentário:
Hoo esse eu reconheci!
Só pra bater ponto! huahua
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